sábado, 21 de dezembro de 2013

A arte de Mônico Reis no Jornal de Letras

Coluna Desenharte, Jornal de Letras, nº 184, dezembro de 2013

No município de Vinhedo, no bairro Vila Pompeia, interior de São Paulo, existe uma rua que foi batizada como "Aquarela do Brasil". Para muitos, uma lembrança do talento musical de Ary Barroso; para outros, a canção de Toquinho que é quase um hino para nossos desenhistas e pintores. E é exatamente nessa localidade que reside um dos mais promissores desenhistas e pintores da nova e talentosa geração brasileira de artistas, o jovem Mônico Martins dos Reis, ou apenas Mônico Reis, um ótimo caricaturista, além de bom pintor e escultor em franca evolução.
Nascido na cidade de Uberaba (MG), em janeiro de 1984, o artista vem se destacando em diversos salões de humor do Brasil, já com oito prêmios conquistados, entre eles as primeiras colocações no III Salão Dino de Humor, da cidade de Santos, em 2010, agraciado graças a uma caricatura do cubano Fidel Castro; e no 24° Salão de Humor de Volta Redonda, em 2011, quando venceu na categoria especial que homenageava o arquiteto Oscar Niemeyer.
Um dos mais interessantes trabalhos do artista esteve por duas vezes exposto nas montagens da mostra "Portinari com Humor", em 2012, nas galerias Candido Portinari, na Uerj, e Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói. A obra apresentava uma escultura caricatural de Portinari criada em papel maché, técnica que o artista vem experimentando e desenvolvendo de forma convincente. Aliás, é importante ressaltar que o artista é totalmente autodidata, e vem trabalhando sua obra de forma independente e sem qualquer tipo de orientação acadêmica.

Mônico aceita encomendas de caricaturas e pinturas e pode ser contactado por meio de seu blog ou por e-mail, no endereço monicoreis@yahoo.com.br.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

LERY

Estou buscando informações sobre o paradeiro do talentoso caricaturista LERY, artista que atuou nos anos 70 e 80 nos jornais O Dia e O Globo.
A caricatura da atriz Norma Bengel que ilustra esta postagem é de sua autoria.
Se alguém tiver alguma informação, por favor me escreva (e-mail zerobertograuna@hotmail.com).

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Alviño

O cartunista Alviño estará amanhã na Av. Mem de Sá, nº 126, na Lapa, lançando seu livro de tirinhas.
Detalhes no convite abaixo.



quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Leonardo - Chargista do jornal Extra ganha mais um prêmio

Eu já postei por aqui algumas notas sobre o ótimo trabalho do Leonardo. Há tempos venho dizendo que o ótimo cartunista desenvolve um belo trabalho no Extra com suas charges desenhadas sem rodeios e extremamente incisivas.
Não entendo por que até hoje o artista sequer foi indicado ao HQ Mix, ou nunca é lembrado pelos principais salões de humor do Brasil para participar como jurado ou mesmo numa exposição retrospectiva com sua expressiva obra.
Mais uma vez, o artista mostra que é um dos melhores desenhistas do gênero e recebe o 1º Lugar no 30º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.
Parabéns ao Leonardo! Ele merece!

A charge premiada do Leonardo

A chamada de capa da edição de hoje do jornal Extra

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cavalcante no MNBA - O convite

Abaixo, vemos o convite da exposição "A Arte de Cavalcante", no Museu Nacional de Belas Artes.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Cavalcante no MNBA

O genial caricaturista Paulo Cavalcante inaugura na próxima quinta-feira, dia 5 de dezembro, a partir das 18:30 h, no MNBA - Museu Nacional de Belas Artes, a exposição "A Arte de Cavalcante". A mostra exibirá algumas das primeiras obras do artista como pintor. Vale a pena comparecer.



O Museu Nacional de Belas Artes fica na Av. Rio Branco, nª 199, Centro.
Informações: (21) 2219-8474

domingo, 1 de dezembro de 2013

Guidacci no Museu da República 4

Mais detalhes de uma das pinturas do artista Jorge Guidacci, exposta no Museu da República.


Guidacci por ele mesmo, meio mago, meio bobo da corte.
A face de Pixinguinha
A belíssima chancela do artista

Guidacci no Museu da República 3

Dando prosseguimento às postagens das obras de Guidacci que estão expostas no Museu da República, no Catete, resolvi mostrar alguns fragmentos das pinturas que o artista criou. O grande lance dessas pinturas, é o visitante olhar cada painel com cuidado para identificar os detalhes. Cada um desses fragmentos pode ser visto como uma obra específica.
Vale a pena observar.

Na foto, o internauta pode ver como as obras foram fincadas no gramado.

Detalhe dos gatinhos que estão à direita da pintura

Um cãozinho e o gato sem boas intenções

O bentevi, a inspiração do artista


sábado, 30 de novembro de 2013

Guidacci no Museu da República 2

No Brasil, onde a obra do Mestre Aleijadinho fica exposta ao ar livre, sofrendo ação do vento, da chuva, sol, poeira e cocô de passarinho, nada mais me surpreende.
Ontem, sábado, estive no Museu da República para ver 12 pinturas do ótimo caricaturista e pintor Jorge Guidacci. As obras são de beleza e qualidade extremas, mas confesso que não achei legal ver trabalhos tão lindos expostos nos "jardins" do museu (as aspas são pelo equívoco de chamar de jardim um caminho separado por gramados sem qualquer tipo de ornamento que justifiquem batizar aquilo como tal).
A meu ver, artistas como Guidacci, Hermé, Adail, Lan, Benício, Shimamoto, Marcelo Monteiro, Mariano, entre outros, merecem galerias em espaços nobres, com suas obras protegidas e expostas como arte de primeira grandeza e não como alguma coisa alternativa e descartável.
Cheguei ao museu por volta das 15:h para poder fotografar com uma luz mais favorável. Nas duas horas que fiquei próximo das peças, apenas algumas crianças realmente se interessaram em ver com alguma atenção as pinturas, especialmente a de Noel Rosa. Cheguei a ver uma jovem mãe apressando sua filha que tentou parar em frente ao painel. É triste ver trabalhos tão maravilhosos expostos à indiferença das pessoas que passam pelo local. 
Bom, mas como aqui o espaço é para mostrar as artes de nossos desenhistas, então vamos a 3 dos belíssimos trabalhos do Guidacci que estão no Museu da República, no Catete.

Monteiro Lobato

Noel Rosa

Fernando Pessoa

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Guidacci no Museu da República

O ótimo desenho do caricaturista Nei Lima é para lembrar da inauguração da exposição do Mestre Jorge Guidacci, "Te vi Guidacci", que acontecerá amanhã, sábado, dia 30 de novembro, no Museu da República (Rua do Catete, 153).
Os detalhes estão na caricatura abaixo. Compareçam!


terça-feira, 19 de novembro de 2013

A questão das biografias

Depois de ler na imprensa tanta bobagem sobre quem defende a proibição das biografias não autorizadas, bati com o depoimento do deputado federal Jair Bolsonaro que mostra o quanto nossos queridos Chico Buarque, Caetano Veloso, Gilberto Gil e Djavan estão equivocados e mal orientados. Entre “pérolas” que só uma estranha democracia como a nossa pode proporcionar, numa entrevista concedida à revista Época, o deputado afirmou que “eles que estão defendendo minha tese... É preciso alguma censura. Uma censura se faz necessária de vez em quando. Se não houver certa censura na escola, imagine o futuro da molecada. Tem de ter!”.
Está aí o resultado do posicionamento de quem, por interesses pessoais e pecuniários, fecha os olhos para o passado. Quem não tem nada a esconder, não tem nada a temer. Por mais "intimidades" que nossos grandes compositores tenham para guardar nos fundos de seus baús, com certeza não teremos nada de novo e constrangedor que mude a história e a trajetória desses que estão entre os maiores artistas do gênero. Já a figura do nobre deputado, deve mesmo ter muito a esconder e deixar, como dizem nossos pagodeiros, as coisas no "sapatinho". Que Chico, Caetano, Gil e Djavan revejam a tempo suas ideias, antes que seja tarde. Qualquer regra que seja imposta no sentido de impedir a informação e o conhecimento poderá ter consequências gravíssimas e sem precedentes. Corremos o sério risco de ver chegar o dia em que um político poderá dizer o que um jornal pode ou não publicar a seu respeito. O preço a pagar será indigesto. Depois, não vai adiantar muita coisa entoar os versos de é "proibido proibir".
. . .
Fico imaginando se Herman Lima, o maior historiador da caricatura brasileira em todos os tempos, que publicou diversos artigos sobre nossos principais desenhistas de humor, além da belíssima obra em quatro volumes "História da Caricatura no Brasil" (José Olympio, em 1963), fosse publicar sua obra nos dias de hoje. Imagine, amigo leitor, se o pesquisador tivesse que obter a autorização dos mais de 300 artistas citados em sua pesquisa. Isso praticamente inviabilizaria a publicação daquele que é o mais importante trabalho sobre a caricatura nacional e que é referência obrigatória para todos os pesquisadores que vieram posteriormente. Ou nossos ilustres parlamentares acordam para a realidade, ou teremos atividades importantes como as de pesquisador, biógrafo e historiador ameaçadas por propostas esdrúxulas e reacionárias.

Para lembrar a importante figura de Herman Lima, selecionei algumas caricaturas retratando o grande historiador para ilustrar esta edição de "Desenharte". Os traços de Álvarus, J. Carlos, Mendez, e Souza (esse último desenhou exclusivamente para esta coluna) exaltam o grande escritor e historiador cearense, sem censura ou autorizações prévias.
A página do Jornal de Letras, nº 183, de novembro
O desenho do Souza na versão colorida

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Maurício Azêdo

Maurício Azêdo
 
Uma das melhores exposições que tive oportunidade de ajudar a realizar, foi a que comemorou o Centenário da ABI - Associação Brasileira de Imprensa, em abril de 2009. O evento ganhou o título de "Traços Impertinentes" e aconteceu no Centro Cultural da Justiça Federal, contando com 54 cartunistas de todo o País. Na época, convidamos, entre muitos desenhistas experientes, o jovem João Montanaro. O resultado foi um ótimo público e um belíssimo catálogo caprichosamente criado pelo cartunista Ucha.
Quem me apresentou Maurício Azêdo foi a desenhista Lêda Acquarone de Sá. Na ocasião tentei levar para a ABI uma exposição em homenagem ao caricaturista Raul Pederneiras (o único desenhista a presidir a ABI). Maurício achou a ideia interessante, mas me pediu para aguardar o Centenário da ABI para montar uma exposição de humor ainda mais abrangente. Tempos depois, recebi o convite para participar do evento junto com o jornalista Ricky Goodwin.
Hoje, enquanto estava trabalhando, recebi a notícia da morte de Mauricio Azêdo que presidia a ABI desde 2004.
Sei que muita gente não gostava dele e torcia por sua saída da presidência da ABI, mas ninguém poderá deixar de reconhecer seu valor como militante e idealista. Mauricio pegou a ABI falida e com riscos reais de perder sua sede histórica. Como grande articulador político, conseguiu os apoios necessários para salvar a sede da instituição de um possível leilão. Lamento sinceramente sua morte.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

30º Salão Internacional de Humor do Piauí

 
Estão abertas as inscrições do 30º Salão Internacional de Humor do Piauí.
O amigo internauta pode acessar o site do evento para conhecer a programação do evento e seu regulamento, no endereço http://www.humorglobal.com.br/.
 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Mulheres desenhistas / Jornal de Letras nº 179

Edição da coluna Desenharte, Jornal de Letras, nº 179, de julho de 2013, com texto escrito por ocasião da exposição "Ela por Elas - Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras".


Mulheres desenhistas
Quando em julho de 1909 a revista Fon-Fon! publicou uma caricatura da artista francesa Réjane, os editores estavam fazendo História mesmo sem saber. Era o início da trajetória de uma mulher como caricaturista na imprensa brasileira. A desenhista era Nair de Teffé, que assinava seus desenhos como Rian (Nair ao contrário), considerada por todos os historiadores como a primeira mulher a publicar uma caricatura no mundo
Com o passar dos anos, outras desenhistas surgiram, vieram Yolanda, Arteobela, Irene, Hilde e, num passado mais recente, Marguerita, Ciça e Mariza, entre outras talentosas artistas. Hoje, apesar de ainda serem minoria, muitas mulheres desenvolvem ótimos trabalhos como cartunistas, desenhistas de histórias em quadrinhos e ilustradoras, especialmente na literatura infantojuvenil onde a presença feminina é cada vez mais consistente.
Para comemorar o aniversário de 2 anos da Sala de Cultura Leila Diniz, foi inaugurada no dia 3 de julho uma exposição em homenagem à atriz que empresta seu nome ao belo espaço, reunindo algumas das desenhistas brasileiras mais atuantes, entre elas cartunistas, ilustradoras, caricaturistas e artistas plásticas de diversas gerações, algumas veteranas e outras extremamente jovens que sequer conheceram Leila Diniz e nem viveram os tristes tempos de ditadura e censura que ela tanto combateu.
A exposição “Ela por elas – Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras” é uma coletiva com obras criadas exclusivamente para a ocasião, sendo, portanto, todas inéditas. O resultado é uma interessante coleção de desenhos, pinturas e esculturas que retratam a figura bem humorada de Leila Diniz e seu espírito libertador.
A exposição conta com obras das artistas Ana Cristina Maciel, Camilla Sanpe, Carla Guidacci, Claudia Kfouri, Claudia Mendes, Cristina Carnelós, Fani Loss, Fernanda Ambrosio, Jacqueline Ventilari, Kamilla Pavão, Laíssa Gamarro, Lili Detoni, Liliana Ostrovsky, Lorena Kaz, Luiza Caetano, Márcia d’Haese, Marcia Mendes, Marguerita, Maria Rita, Monica Fuchshuber, Nat Forcat, Nice Lopes, Patricia Brasil, Regina André, Rose Araujo, Shirlei Fontoura, Thais Linhares, Verônica Saiki e Yara Souza.
A mostra estará à disposição do público até o dia 31 de julho. A Sala de Cultura Leila Diniz fica na Rua Heitor Carrilho, 81, Centro – Niterói. Informações: 2727-5299.

. . .

Agora imagine se Nair de Teffé nunca tivesse saído da bainha das calças de seu pai, o Almirante Barão de Teffé; ou se Chiquinha Gonzaga não tivesse dado um pontapé no traseiro de um marido escolhido por seus pais, e se Leila Diniz não tivesse literalmente conjugado todos os verbos a favor da liberdade de expressão e, principalmente, de escolhas. Especialmente você mulher, que está agora lendo o Jornal de Letras, estaria até hoje aguardando seus pais escolherem um marido para constituir família, criar meia-dúzia de filhos, cozinhar e lavar trouxas de roupas. Possivelmente não poderia eleger os políticos de sua preferência e nem escolher sua profissão. Portanto, esta exposição é uma homenagem à Leila Diniz e às nossas desenhistas, mas é extensiva a todas as mulheres brasileiras ávidas por conquistas e igualdade de condições.

terça-feira, 23 de julho de 2013

Exposição da artista Nice Lopes

Para os amigos que estão em São Paulo, no próximo sábado, dia 27 de julho, a partir das 14h, a ótima artista Nice Lopes estará na Casa Mistura Fina, Vila Madalena, com a exposição "Le Monde Ilustré de Nice". Prestigiem!
 

domingo, 14 de julho de 2013

Exposição "Mulheres, Monstros e Malabares", de Ana Cristina Maciel



Depoimento da artista Ana Cristina Maciel sobre sua carreira e as exposições mais recentes, especialmente sobre a mostra individual "Mulheres, Monstros e Malabares", que está na Casa de Cultura de Piraí até o dia 31 de julho.
A Casa de Cultura fica na rua Comendador Sá, Centro de Piraí.

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Ana Cristina Maciel: "Uma festa para os olhos!"


A artista Ana Cristina Maciel inaugura hoje a exposição "Mulheres, Monstro e Malabares", na Casa de Cultura de Piraí.
Conheci Ana Cristina Maciel nas redes sociais, gostei tanto dos trabalhos da artista que a convidei para participar da exposição "Ela por Elas", na Sala de Cultura Leila Diniz.
Para quem estiver no município de Piraí, vale conhecer de perto a obra da artista.
Deixo abaixo o texto divulgado pelo site da prefeitura de Piraí.

A Casa de Cultura de Piraí abre na próxima quinta-feira, 11 de julho, às 19 horas, a quinta exposição da temporada de 2013. A mostra, intitulada Mulheres, Monstro e Malabares e com trabalhos da artista Ana Cristina Maciel, é composta de pinturas, desenhos e esculturas em papel machê e ficará aberta à visitação, gratuita, até o dia 31. De segunda a sexta, das 9h às 16h30 e sábado e domingo, das 10h às 14h.
Coordenador da Casa de Cultura de Piraí e organizador da mostra, Hudson Vale destaca, no trabalho de Ana Cristina, a singularidade onírica com que ela reinventa o mundo:
“Ana Cristina é artista, arteira e jovem adulta. Seus temas são recorrentes e perpassam pelas vivências gravadas em sua trajetória, em que princesas, malabares e monstros se misturam numa ode à vida. Podemos apontar uma proximidade de sua obra com os seus contemporâneos Os Gêmeose, a consagrada Niki de Saint Phalle e a naif-pop”, explica o coordenador.
O designer e ilustrador Morandini classifica o trabalho de Ana Cristina como uma grande festa para os olhos.
“O trabalho de Ana Cristina é daqueles momentos deliciosos, em que a alegria se encontra com as cores e com as formas, resultando numa grande festa para os olhos e para o coração da gente.”
Ana Cristina Maciel nasceu em São Paulo, onde viveu até os 16 anos. Mudou-se para Minas Gerais, de onde se transferiu, há 3 anos, para Piraí. Pedagoga, especialista em ensino de Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais, está concluindo pós-graduação em Ciência da Arte e Cultura na Saúde, na Fiocruz.
Ela se considera artista autodidata, que segue uma tendência de valorização e resgate da cultura popular brasileira em suas esculturas, desenhos e pinturas.
“Minha constante inspiração é a diversidade cultural do nosso país”, diz Ana Cristina, que tem profunda admiração pelos irmãos grafiteiros Os Gêmeos, os brasileiros Lasar Segal e Cândido Portinari, os franceses Matisse e Manet, a franco-americana Niki de Saint Phale e o italiano Modigliani, entre outros.
A artista participou da equipe que produziu os painéis do mosaico das estações do teleférico do Complexo do Alemão e, como educadora de arte, ministra oficinas de papel machê em projetos sócias do CAPS do Rio de Janeiro

terça-feira, 25 de junho de 2013

26º Salão de Humor de Volta Redonda... O convite

A abertura acontece no próximo dia 27 de junho, às 20h

quinta-feira, 20 de junho de 2013

De Kamilla Pavão para a exposição "Leila Diniz".

Aquarela da ilustradora Kamilla Pavão, colaboradora do jornal O Globo, que estará na exposição "Ela por Elas - Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras", a partir do dia 3 de julho, na Sala de Cultura Leila Diniz, em Niterói.

terça-feira, 18 de junho de 2013

O convite da exposição "Ela por Elas - Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras

Exposição "Ela por Elas - Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras
A inauguração acontecerá no próximo dia 3 de julho, a partir das 18 horas. A entrada é franca.


Sala de Cultura Leila Diniz: Rua Heitor Carrilho, nº 81, Centro - Niterói.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Márcia d'Haese na exposição em homenagem à Leila Diniz


Todos nós, religiosos ou não, crentes ou ateus, possivelmente já tivemos em mãos, pelo menos uma vez na vida, algum material gráfico com desenhos assinados por Márcia d'Haese. Nos anos 1980 fizeram enorme sucesso os cartões com mensagens positivas do Smilinguido, personagem representado por uma formiguinha preta direcionado incialmente ao público evangélico, mas que, devido à forma democrática de suas mensagens, era consumido por seguidores de outras religiões, entre eles católicos e até espíritas.
O tempo passou, a artista perdeu o personagem para uma editora evangélica (num lamentável golpe nada cristão que eu prefiro não comentar) e passou a desenvolver uma nova leva de personagens infantis com a mesma qualidade.
Desde o ano passado venho trabalhando no projeto “Ela por elas – Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras”, conforme o título sugere, trata-se de uma exposição coletiva somente com mulheres artistas. Evento criado para comemorar os dois anos de existência da belíssima Sala de Cultura Leila Diniz, espaço que é administrado competentemente pela Imprensa Oficial do Rio de Janeiro.
Quando comecei esboçar mais ou menos o que seria o evento, fiz uma lista para selecionar os nomes das artistas e resolvi adicionar Márcia d'Haese, mesmo sabendo que a atuação da artista é direcionada ao chamado mercado editorial evangélico, coisa que nada tem a ver com o tema “Leila Diniz”. Mas como eu considero que qualquer desenhista de talento pode arriscar e mergulhar em outras águas... resolvi convidar esta notável desenhista. Trocamos algumas mensagens via e-mail, até que a artista resolveu aceitar meu convite.
Como eu já esperava, Márcia d'Haese desenvolveu um interessante desenho mostrando que seu lado artístico é tão interessante quanto o que representa sua fé. Além do desenho, Márcia nos enviou também um interessante texto comentando sobre a concepção de seu ótimo trabalho.
Num momento em que nossa sociedade vive um lamentável entrave com demonstrações de intolerância religiosa e atitudes radicais que em nada nos lembram os ensinamentos de Jesus Cristo, Márcia d’Haese nos deixa um exemplo de que ainda podemos ter esperança de dias melhores e de convivência pacífica entre as diferenças.
A seguir, o texto de Márcia d’Haese:

Quando Leila Diniz se foi deste mundo, eu tinha 15 anos, na época, eu estava envolvida com o colégio, com música e com atividades na igreja. Acho que hoje sei mais do que sabia sobre ela nos anos na década de 60 e inicio da de 70.
Assisti alguns capítulos de novelas em que ela atuou, também vi fotos e reportagens em jornais e revistas. Achava a Leila muito bonita e um tanto ousada, mas não me detive na sua personalidade e nem no que ela representou ao mundo feminino da época. Agora aqui estou, como mulher, participando de uma exposição feminina onde Leila é o tema. Fui procurar detalhes na internet, em programas de TV, em entrevistas. Entendo a razão de ela ter se tornado um mito. A gente vivia numa época cheia de repressão e a Leila Diniz conseguiu se desvencilhar disso, a sua maneira tão peculiar, corajosa e espontânea.
Desde que me entendo por gente, penso na existência daquilo que não se vê concretamente. As coisas espirituais me atraíram desde muito cedo. Meu pé no chão, mas minha alma olhava pra cima. Imagino que algum dia, como a maioria das pessoas, a Leila tenha pensado em Deus. A mídia informa que ela se desligou das coisas místicas, espirituais e moralistas. Quem poderá saber qual o pensamento que ela teria sobre Deus, se tivesse tido a oportunidade de viver até os nossos dias?
O desejo imenso de ser aceito e livre para se expressar com todas as características físicas, psicológicas, emocionais, é um forte desejo do ser humano, especialmente das mulheres de uma cultura machista e autoritária. Esse ideal parece ter sido o ingrediente básico da coragem e da ousadia, e também da alegria na maternidade que a Leila teve. Ainda assim, eu entendo que Cristo honrou as mulheres, ao contrário dos costumes da época. Ele as tem honrado até hoje. Nós, mulheres, também podemos honrar o que Ele deseja para nossa vida, na essência do nosso ser, fazer, buscar, sejam quais forem os tempos antigos ou modernos em que vivemos. Em todas as sociedades, tem-se uma escolha: olhar pra cima, olhar pra si, ou não olhar. Leila Diniz dirigiu o seu olhar, mostrou corajosamente seu pensamento, e deixou um legado.
Neste desenho eu incluí dois dos meus personagens: o vaga-lume, criativo, alegre, bem humorado (Spot), e o pernilongo, crítico, intolerante, zangado (Buzz). Faz parte do trabalho que desenvolvo na editora, onde produzimos as imagens e mensagens que são distribuídas pra geração jovem. Esses personagens são ícones de aspectos diferentes da nossa maneira de ver a vida. Exemplificam nossas escolhas. Escolhemos e decidimos tudo na vida, buscando liberdade, identidade, satisfação.
E se nossa mente e coração se surpreendessem com algo novo, no momento crucial das nossas vidas? Uma descoberta, uma revelação do amor incondicional de Deus que se fez ser humano? Há uma alegria dentro de mim, em pensar nessa possibilidade. E se a Leila, eu, e muitas de nós, escolhendo olhar pra cima, nos encontrarmos em outra dimensão? Se sim, certamente estaremos lá, mais conectadas do que estivemos aqui.  
Márcia d'Haese

quinta-feira, 16 de maio de 2013

É... eu sou mesmo um chato

O texto que apresento logo abaixo foi publicado no Jornal de Letras, nº 158.
Geralmente costumo exibir esses textos acompanhados das páginas digitalizadas para ilustrar melhor a postagem. Acontece, que descobri que não possuo a citada edição. Portanto, por enquanto, fiquem somente com o texto, que é o que realmente interessa.
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Como costuma dizer o Adelzon...
Desde que eu me conheço por gente carrego comigo um radinho de pilhas. Desde menino herdei de meu avô paterno o hábito de ouvir rádio, especialmente as AMs.
No Rio de Janeiro, sempre que a insônia ou a necessidade me obriga a ficar acordado, eu acompanho o radialista Adelzon Alves, conhecido como o “Amigo da Madrugada”. Adelzon atuou por muitos anos na Rádio Globo, depois, transferiu-se para a Rádio Nacional, onde está até hoje. Entre as muitas frases que Adelzon costuma usar para defender suas idéias sobre a cultura brasileira, a que mais me agrada é a que nosso país sofre daquilo que ele chama de “síndrome de vira-lata”, que significa dizer que nosso país elege o que vem de fora como o melhor, o ideal, o the best (olha eu aí não deixando o Adelzon mentir).
Em 2010, durante a realização da Rio Comicon, feira de quadrinhos que aconteceu na Estação Leopoldina, eu estava num ônibus a caminho do Centro da Cidade. Sentados a minha frente dois jovens conversavam animadamente enquanto davam demonstrações de ansiedade, doidos para chegar a tal feira e perseguir seus ídolos a busca de autógrafos. Um deles abriu o cartaz do evento e passou a fazer comentários elogiosos ao autor do desenho que ilustrava o impresso, no caso Milo Manara, desenhista e ilustrador italiano que foi a atração naquele evento. O cartaz apresentava uma bela e sensual morena de roupas curtíssimas, com braços abertos sobre a Guanabara, numa clara alusão ao Cristo Redentor, nosso mais popular monumento. “Só mesmo um gênio como Manara poderia ter tido uma idéia dessas!”, disse o rapaz que segurava o cartaz. Eu ouvi a bobagem e fiquei na minha, com a língua coçando doido para informar a dupla que gênio por gênio, um brasileiro chegou primeiro, pelo menos 27 anos antes.
Acontece que em 1984, quando do centenário do caricaturista J. Carlos, o saudoso Jorge de Salles organizou uma das mais interessantes exposições de humor gráfico já exibidas no Rio de Janeiro. Salles reuniu um timaço de caricaturistas para desenhar em homenagem a J. Carlos, e o que se viu foram 20 desenhos assinados por artistas do quilate de Alvarus, Borjalo, Caulos, Chico Caruso, Fortuna, Jaguar, Juarez Machado, Lan, Mendez, Miguel Paiva, Nássara, Paulo Caruso, Zélio, Ziraldo e Millôr Fernandes. Este último trouxe para seu desenho a famosa figura da melindrosa, muitas vezes presente na obra de J. Carlos, e colocou-a de braços abertos no lugar do Cristo Redentor adornada pela imagem do Pão de Açúcar. A idéia do genial Millôr foi justamente mostrar que a obra de J. Carlos e sua consagrada melindrosa trazem a marca de um Rio de Janeiro inesquecível, “de uma época amável”, conforme afirmou o próprio Millôr ao apresentar seu desenho.
A obra de Milo Manara é, obviamente, fantástica e indiscutível, mas a mania que nossos eventos internacionais têm de supervalorizarem os artistas que vem de fora, provoca esse tipo de situação. A ignorância dos dois jovens tecendo elogios rasgados ao desenhista italiano, como se a ótima ideia fosse novidade é plenamente compreensível, mas me irritam bastante a indiferença e desconhecimento dos organizadores ao “esquecerem” que a tal idéia genial era velha e requentada. Mas é aquilo, mesmo que algum dos organizadores lembrasse do desenho do Millôr será que iria dizer ao Manara que aquilo não era novo? Talvez tenham apostado na amnésica memória da nossa cultura e pagado pra ver. Afinal, quem se lembraria do desenho do Millôr numa feira de quadrinhos? Só mesmo um chato como eu.

sábado, 27 de abril de 2013

Leila Diniz é tema de exposição em Niterói

Lindo desenho de Rose Araujo
Amigos, colegas e fãs do desenho brasileiro...
Criamos uma página no Facebook para divulgar a exposição "Ela por Elas - Leila Diniz nos traços das desenhistas brasileiras", evento que acontecerá no início do mês de julho. 
A ideia do projeto é comemorar os dois anos da belíssima Sala de Cultura Leila Diniz, que fica em Niterói.
Aos que realmente gostam de exposições que exaltam nosso desenho, convido a "curtirem" a página e acompanharem os trabalhos das 35 artistas envolvidas no projeto. Especialmente para os amigos que moram em cidades distantes e que, obviamente, não poderão comparecer ao evento, convidamos a seguirem a página.
Críticas e comentários são sempre bem vindos.
Cliquem no link da página no Facebook e acompanhem os bastidores da exposição.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Jornal de Letras - Desenharte de fevereiro de 2013



Faz tempo...

Não me lembro exatamente em que ano aconteceu o fato que passo a contar. Deve ter sido no início dos anos 1980, quando eu ainda estudava desenho num dos cursos ministrados pelo cartunista Jorge Guidacci. Eu queria desenhar e só pensava em começar a publicar minhas caricaturas e cartuns – mas, obviamente, queria ganhar algum dinheiro com isso. Um outro professor de desenho, o ótimo João Batista, com quem estudei antes de conhecer o Guidacci, dizia sempre: “Desenhar de graça, jamais! Grátis, meu filho, só sexo!” As duas referências desses sábios mestres me deram o embasamento que tenho hoje sobre as questões que envolvem o mercado do desenho editorial. De certa forma, tornei-me radical quanto a isso e acabei perdendo o que para muitos poderiam ser as tais oportunidades.
Numa dessas vezes, peguei na rua um tablóide desses que funcionam como jornal de bairro. Geralmente, são fraquíssimos em conteúdo editorial, cheios de anúncios e artigos de qualidade duvidosa, mas como circulam razoavelmente imaginei que poderia ser uma boa chance para começar a desenhar profissionalmente. Bom, levei o jornalzinho para casa e liguei para o número que aparecia no expediente. Sem dificuldades, marquei uma visita ao editor e, já no dia seguinte, fui para lá levando embaixo do braço um despretensioso portfólio repleto de cartuns e desenhos finalizados a nanquim. Fui recebido numa pequena sala pelo editor e por sua secretária. O tal editor, vestindo terno e gravata como um bem-sucedido empresário, passou os olhos pelos desenhos e decretou que aquele era o meu dia de sorte, já que eles estavam justamente buscando um desenhista para ilustrar o jornal. Sem demora, o engravatado encomendou um pouco de tudo que um desenhista pode fazer: caricaturas, cartuns, ilustrações e até uma tirinha de quadrinhos para a página direcionada às crianças. Fechou meu portfólio, passou-o de volta para mim e ficou me olhando como se esperasse um emocionado agradecimento. Como eu não disse nada que se assemelhasse a um “muito obrigado”, o editor perguntou: “O que foi, meu amigo? Não quer desenhar pro meu jornal?”. Eu, na minha santa ingenuidade, fiz a temida indagação que todo espertalhão odeia ouvir: “E quanto vocês vão me pagar por cada desenho?”. Aí, rolou aquele silêncio constrangedor. O sujeito, com ares de indignação, arregalou os olhos, afrouxou a gravata rubra e, salivando pelo canto da boca, perguntou: “Como assim, pagar? Eu, aqui, na maior boa vontade com um iniciante, estou abrindo um ótimo espaço para a sua arte e você ainda quer que eu te pague? Rapaz, muita gente quer este espaço aqui. Sabia?”. Daí eu respondi: “Meu amigo, quem precisa de espaço é astronauta, o que não é o meu caso. Eu preciso de dinheiro para pagar as minhas despesas. Desenhistas também pagam passagens de ônibus, também se vestem e precisam comer.”.
Depois da imediata e ríspida recusa em desenhar de graça para o sabichão de gravata, levantei-me e dirigi-me à saída, não sem antes perceber que a secretária tentava disfarçar um risinho debochado. Então, antes de sair, olhei para a tal e disse discretamente: “Seu patrão te paga para rir ou você faz isso apenas para conquistar seu espaço?”. Rapidamente a jovem desmontou o sorrisinho irritante e passou a arrumar papéis sobre a mesa. Então, fui para casa com a certeza de que perdi minha primeira grande oportunidade... de fazer fama como otário disfarçado de desenhista.

X – X – X

Em dezembro de 2012 completei 50 anos e ganhei de presente uma caricatura assinada pelo ótimo desenhista Nei Lima, que atualmente ilustra as páginas do jornal O Dia.
Eis aí, amigo leitor, uma das boas vantagens em ser amigo de desenhistas talentosos: a gente sempre ganha presentes criativos e exclusivos.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Guidacci pinta e borda

Para quem não esteve na livraria e bistrô Moviola, Laranjeiras, no encontro com o cartunista Guidacci, segue um registro da presença da caricaturista Liliana Ostrovsky, uma das artistas homenageadas pelo mestre. 
No detalhe, a reprodução de um dos palitos de picolé usados por Guidacci para desenhar caricaturas. Coisa de gênio!

Guidacci e Liliana
Liliana numa caricatura no palito de picolé

domingo, 17 de março de 2013

Guidacci


Não é falta de papel, mas desenhar e pintar em pedaços de isopor, folhas de plantas, pedras e palitos de picolé é a mais nova bossa do cartunista Guidacci.
A partir das 19h, o artista estará na próxima quinta-feira, dia 21, no Bistrô Moviola, mostrando suas caricaturas desenhadas em palitos de picolé. É bem interessante. Vale ver isso de perto.
A Moviola fica na Rua das Laranjeiras, n° 280.

sexta-feira, 8 de março de 2013

Casa Ziraldo de Cultura - O abandono


Fechada há mais de 3 meses, a Casa Ziraldo de Cultura é um exemplo de como nossos ilustres políticos tratam as questões de Educação e Cultura em nosso País. É impressionante como o péssimo exemplo se repete por todos os lados, desde as mais importantes cidades, até os menores municípios.
Caratinga não é exceção à regra, é apenas mais uma cidade administrada como se fosse o quintal da casa do alcaide.
O cartunista Edra, que por anos a fio batalhou pela criação desse importante centro cultural, deixou há pouco uma mensagem nas redes sociais, pedindo a todos que, de alguma forma usufruíram do espaço, manifestem-se e cobrem das autoridades uma explicação (se é que cabe alguma explicação) para tanto descaso.
Deixo a seguir, o texto assinado pelo cartunista Edra:

Em 2009, assim que cheguei à Caratinga, registrei essa foto.
O impresso dizia: "É a Prefeitura fazendo da nossa cidade uma referência cultural".  Propaganda enganosa?


"Você pode até não gostar de mim, não simpatizar com o Ziraldo, ter votado contra ou a favor do atual prefeito. O que não dá pra entender (embora não se deva associar uma coisa à outra) é a omissão, o silêncio, a indiferença em relação à Casa Ziraldo de Cultura, que está com as portas fechadas, inativa depois de três anos de frutíferas e diversificadas atividades.
Valorizando nossa arte e nossos artistas, abrindo espaço para mostras dos mais distintos grupos, fomentando nossa cultura e oferecendo lazer e entretenimento a todas as faixas etárias e sociais de nossa cidade e região. Isto, sem nenhum ônus para os promotores, com entrada franca para população e com um custo ínfimo para os cofres públicos.
Um espaço tão privilegiado! Foi muita luta pra chegar até aqui, só Deus sabe!
Por que nenhuma manifestação ou movimento neste sentido? Onde estão os artistas e escritores ali homenageados? Os agentes culturais? Os grupos MAC e Pensa Caratinga? Os indignados com a demolição do Cine Brasil? As escolas e instituições que utilizaram o local? As entidades de classe?
A existência de outros espaços como o Instituto Hélio Amaral e o Casarão das Artes, só reforçam a necessidade de manutenção da Casa Ziraldo de Cultura, haja vista que cada um destes espaços tem características e propósitos específicos. E, na soma, quem sai ganhando é nossa cidade; um movimento ajuda o outro.
É por estas e outras, que é difícil entender Caratinga..."
Edra