terça-feira, 28 de junho de 2011

Caricatura Solidária - Uma Realidade

O projeto Caricatura Solidária finalmente vai ganhando forma. Aos poucos, os componentes da equipe vão definindo suas ideias para as próximas ações. Numa das reuniões realizadas, foram definidos os primeiros rascunhos do estatuto que possibilitará a fundação do grupo como instituição. Nas próximas semanas teremos novidades.
Na foto histórica tirada com o celular do Jeff Bonfim, da esquerda para à direita vemos André Brown, Alessandra Nogueira, Matheus Grimião, Liliana Ostrovsky, Marcelo Magon, Deborah Trindade, Jeff Bonfim, eu, André Lemos, Diego Novaes, Adam Rabello e Jorge Lima.
Cercado de caricaturas e cumprindo com sua obrigação diária no jornal O Dia, o Nei Lima.

sábado, 25 de junho de 2011

Instituto Henfil no ProJovem - Zona Oeste

Representando o Instituto Henfil, estive com o Ivan Cosenza, participando do projeto ProJovem (que é um serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos) na Zona Oeste do Rio, no domingo, dia 18 de junho.

No local, os organizadores ofereceram, além de apresentações musicais, diversas oficinas culturais, entre elas grafite, teatro, artesanato, dança entre outras.

Participamos ministrando uma oficina de desenho, onde mostramos para os jovens que, mesmo sem nunca ter desenhado, qualquer pessoa pode começar a praticar essa arte.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Adam Rabelo

O caricaturista Adam Rabelo esteve hoje no Espaço Ideal Eventos, no lançamento do livro “A voz do povo é a voz de Deus”, de Maurício Werner e Marcio Carapeto, da editora Qualitymark, expondo no local algumas de suas melhores caricaturas. Além de Adam Rabelo, o local recebeu também as belíssimas imagens do fotógrafo Roberto Machado Alves.


Celso Mathias, Adam Rabelo e Bianca Tupinambá



Roberto Machado Alves, Adam Rabelo e os escritores Maurício Werner e Marcio Carapeto

sexta-feira, 10 de junho de 2011

José Bello da Silva

Faleceu na quinta-feira passada, o cartunista Bello, chargista do jornal Tribuna de Minas, de Juiz de Fora, para o qual trabalhou por 25 anos.
Conheço muito pouco sobre a trajetória do cartunista, por isso preferi publicar aqui o artigo sobre a morte do chargista que está circulando hoje no site do jornal Tribuna de Minas. Para quem preferir ir até o site do jornal, clique aqui.
Para homenagear o saudoso colega, postamos a ótima charge assinada pelo Mário Tarcitano.



Morre de infarto Bello, o chargista da Tribuna
José Bello da Silva passou mal por volta do meio-dia de ontem, foi levado ao Hospital Monte Sinai, mas não resistiu e morreu às 13h

Juiz de Fora perdeu na última quinta-feira (9) uma de suas maiores referências no humor e na crônica política. Autor das charges que estamparam as páginas da Tribuna nos últimos 25 anos, José Bello da Silva Júnior, o Bello, morreu no início da tarde de ontem, aos 55 anos, vítima de um infarto. Engenheiro civil de formação, o chargista se destacou pelo olhar afiado com que registrou diariamente os acontecimentos da cidade e do mundo. Como era de hábito, ontem pela manhã, Bello enviou sua charge para a publicação na Tribuna, que sai publicada nesta sexta-feita (10) na página 2. O sepultamento aconteceu na manhã de hoje, no Cemitério Municipal.
"O homem é eterno em sua arte, e Bello será sempre lembrado pelo trabalho prestado à comunicação, especialmente à Tribuna, sendo nosso companheiro fiel por 25 anos. Pela pena, acompanhou o cotidiano da cidade e do país, registrando com talento ímpar e humor insuperável o que estava acontecendo. Trata-se de uma grande perda", destaca o diretor-presidente da Tribuna, Juracy Neves.
Amigos e colegas de profissão lamentaram a morte de Bello e destacaram o legado do chargista para a cidade. O cartunista Mário Tarcitano ressalta a repercussão nacional da "Metamorfose econômica", vencedora da Feira de Humor de Juiz de Fora nos anos 1980 e publicada em jornais de todo o país. Na charge, os rostos dos economistas João Sayad e Delfim Netto se fundem em demonstração da continuidade da política econômica, apesar da então sucessão ministerial. "Era uma visão ímpar, uma sacada tão boa que foi exibida até no 'Jornal Nacional'. Foi a mesma época em que eu conheci o Bello e, desde já, sabia que estava diante de um artista muito bom", conta. Tarcitano destaca ainda o desafio de adequar um exercício criativo, como o da charge, ao ritmo diário de uma redação de jornal, missão que Bello cumpriu por duas décadas e meia. "Ele tinha um jeito muito próprio de desenhar. Era possível reconhecer seu traço mesmo sem assinatura", diz.
O chargista Alberto Pinto ressalta a sutileza do trabalho de Bello, que era capaz de tirar humor dos detalhes e dos fatos corriqueiros, uma característica que garantia maior proximidade com o leitor. "Ele não era apenas um colega de profissão, mas alguém que despertava um respeito gigantesco de todos nós. Se pudesse dizer alguma coisa a ele, seria: 'desta vez, não teve graça'."
Entre amigos
A notoriedade do artista perante os colegas de classe creditaram Bello ao posto de homenageado no I Salão do Humor, realizado pela Funalfa em 2009. "Ele era um expoente de Juiz de Fora. Tinha um traço ímpar e dominava o tempo certo do humor", comenta Daniel Rodrigues, organizador do evento. "Abrir o jornal e dar de cara com uma charge do Bello era um ato que estava incorporado ao dia a dia", complementa.
Além do artista talentoso, sobressai a personalidade carismática do cartunista, sendo destacado pelas novas gerações por sua generosidade. "Bello era amigo de todos nós. Isso trazia muita tranquilidade, porque ele era a nossa grande referência", comenta o artista plástico Eduardo Borges, que ainda ressalta a elegância do humor de Bello ao tratar de temas polêmicos, um equilíbrio que o tornava uma figura querida mesmo entre as pessoas que criticava, apesar da acidez das charges. "Ele não perdia a piada, nem o amigo", sintetiza. A popularidade de Bello, a propósito, está registrada em um dos seus últimos trabalhos, um painel feito para o Bar do Bené, retratando os clientes mais frequentes.
Bello começou a exercitar seu traço profissionalmente quando ainda era estudante de engenharia na UFJF, trabalhando como desenhista e ilustrador na gráfica de um curso pré-vestibular. Pouca mais tarde, surgiu a oportunidade de revelar sua veia cômica, quando expôs caricaturas de amigos em uma "Semana da Engenharia". Criados de modo despretensioso, os desenhos lhe renderam uma vaga de chargista no extinto jornal "Diário Mercantil", em 1983. Com o fechamento da publicação, passou pelo Correio da Mata, Diário da Manhã e O Povo na Rua, antes de ser contratado pela Tribuna três anos mais tarde. Além das charges que o tornaram popular na cidade, Bello trabalhou na criação de logotipos e ilustrações para produtos educativos e promocionais. Nos últimos meses, ele vinha se dedicando a outra vertente pouco conhecida de seu talento, uma exposição com pinturas em óleo sobre tela, com imagens abstratas comemorativa a seus 25 anos na Tribuna.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Danilo Gentili na Rádio Inconfidência

Pouca gente sabe, mas Danilo Gentili é um dos nossos ótimos cartunistas que enveredou para outras mídias. Sobre ele, recebemos do Marco Lacerda o release informando sobre a entrevista concedida pelo humorista ao Programa FrenteVerso, da Rádio Inconfidência. Vejam abaixo:

Uma pedra no sapato
O humorista Danilo Gentili, do CQC, é o convidado do FrenteVerso deste domingo

Depois de ler algumas redações que o pequeno Danilo Gentili escrevia como aluno, a professora resolveu chamar a mãe do menino à escola e disse: “Minha senhora, eu não sei se seu filho é um poeta ou um canalha”. Assim a professora profetizava a ambigüidade que marca a vida de um dos humoristas mais polêmicos do Brasil, hoje com 30 anos e uma carreira de sucesso estrondoso no programa CQC, da TV Bandeirantes, e em shows individuais pelo Brasil afora.
O moleque contestador transformou-se num repórter que apanha em público e é agredido no Congresso Nacional diante das câmeras de TV. Um comediante que fez piada até quando perdeu o pai, vítima de um enfarte fulminante, em plena Copa do Mundo, e a irmã, num desastre de carro. Tudo isso em menos de um ano.
Se hoje é uma celebridade nacional, Danilo Gentili já comeu o pão que o diabo amassou: nasceu num cortiço em Santo André, no ABC paulista, e já fez de tudo na vida para ganhar uns trocados. Foi ajudante de shopping, entregador de amostras grátis de remédios, gari e até pastor de uma Igreja Batista de onde foi expulso, claro, por debochar das pregações e do pagamento do dízimo.
A vida e a carreira de Danilo Gentili são uma coleção de histórias tragicômicas que ele conta ao jornalista Marco Lacerda no FrenteVerso deste domingo (12/06). Publicitário por formação, Danilo recorda os momentos mais constrangedores que enfrentou em sua carreira ao se tornar uma pedra no sapato de políticos que ele não perde oportunidade de expor à execração pública, mesmo às custas de sopapos como os que levou dos seguranças do senador José Sarney. Na entrevista, Danilo cita os convites que recebe de outras emissoras de TV para mudar de canal, diz que o público brasileiro é pudico em relação ao humor politicamente incorreto e que, com Tiririca no Congresso, ficou difícil para qualquer comediante fazer sucesso.
O FrenteVerso vai ao ar aos domingo às 21h pela Rádio Inconfidência FM 100,9, sempre com um novo entrevistado, e pode ser acessado de qualquer parte do Brasil e do mundo pelo portal http://www.inconfidencia.com.br/.
Comentários sugestões e críticas podem ser encaminhados para cultura@inconfidencia.com.br ou pelo tel. 31.3298-3421.