Na inauguração da exposição Nássara 100 anos, no Centro Cultural Justiça Federal, Marcos Salles (na foto gentilmente enviada pelo cartunista Gecelmo), filho de Jorge de Salles, leu o texto escrito por Millôr Fernandes em homenagem a seu pai, que faleceu no dia 1° de novembro.
O texto diz:
Jorge de Salles, eu, Millôr Fernandes, digo com carinho: Eu o conheci.
Tudo bem, mas como ele se defendia do destino? Desse destino?
Abandonando as partes ruins.
Todos nós, dessa consciente confraria brasileira dos chamados humoristas, sabíamos sempre o que fazia Jorge de Salles, como ele estava. Pois ele sempre se fazia silenciosamente presente. Nunca se apresentando no primeiro plano. Sempre abrindo possibilidades para um colega que surgia. Um futuro colega.
Nunca esquecendo de um antigo colega. Nunca deixando de acrescentar grandeza aos grandes. Nem que fossem indevidamente esquecidos.
Agora, em sua hora, tentaremos segui-lo.
Marcando não em placa, não em pedra, a lição de vida que ele somente praticou. No coração. Adeus, Jorge!
O texto diz:
Jorge de Salles, eu, Millôr Fernandes, digo com carinho: Eu o conheci.
Tudo bem, mas como ele se defendia do destino? Desse destino?
Abandonando as partes ruins.
Todos nós, dessa consciente confraria brasileira dos chamados humoristas, sabíamos sempre o que fazia Jorge de Salles, como ele estava. Pois ele sempre se fazia silenciosamente presente. Nunca se apresentando no primeiro plano. Sempre abrindo possibilidades para um colega que surgia. Um futuro colega.
Nunca esquecendo de um antigo colega. Nunca deixando de acrescentar grandeza aos grandes. Nem que fossem indevidamente esquecidos.
Agora, em sua hora, tentaremos segui-lo.
Marcando não em placa, não em pedra, a lição de vida que ele somente praticou. No coração. Adeus, Jorge!
Um comentário:
Muito legal esse texto do Millôr, dando um merecido crédito àquele que marcou o seu território no mundo dos cartunistas e valorizando sempre o trabalho de um colega!
BRAVO, Millôr!
BRAVO, De Salles!
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