No Rio de Janeiro, assim que
tomou posse na prefeitura, Eduardo Paes “escolheu” para comandar a Secretaria
de Cultura do Município a deputada (na época sem mandato) Jandira Feghali. Na verdade,
a escolha se deu graças aos conchavos políticos pré-eleitoreiros, que dividiram
as pastas do governo como se fossem fatias de um bolo a ser degustado por todos
os partidos da aliança. Jandira Feghali, que nunca havia atuado com cultura até
então, possui um currículo registrado no site Wikipédia, informando que ela é
formada em medicina, mas não define sua especialidade. O texto afirma ainda que
a ilustre deputada do PC do B foi baterista profissional de uma banda, cujo
nome sequer é citado. Possivelmente, graças a experiência musical da
médica/política/sindicalista a “artista” foi a escolhida para empurrar com a
barriga, durante pouco mais de 2 anos, a secretaria de cultura do Rio de
Janeiro.
Hoje a imprensa informa que Ana
de Hollanda, após longo período de fritura, acaba de deixar o Ministério da
Cultura, e o nome mais cotado para ocupar o cargo vago é a da psicóloga e mãe
do humorista Supla, Martha Suplicy. Mais uma autêntica piada dos nossos
políticos.
A cultura continua sendo usada
como uma espécie de cala-boca para ocupar políticos e camaradas sem mandato.
Um comentário:
Disse tudo, Zé!
Abraços.
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