terça-feira, 11 de setembro de 2012

Agora nós artistas vamos relaxar e gozar!



No Rio de Janeiro, assim que tomou posse na prefeitura, Eduardo Paes “escolheu” para comandar a Secretaria de Cultura do Município a deputada (na época sem mandato) Jandira Feghali. Na verdade, a escolha se deu graças aos conchavos políticos pré-eleitoreiros, que dividiram as pastas do governo como se fossem fatias de um bolo a ser degustado por todos os partidos da aliança. Jandira Feghali, que nunca havia atuado com cultura até então, possui um currículo registrado no site Wikipédia, informando que ela é formada em medicina, mas não define sua especialidade. O texto afirma ainda que a ilustre deputada do PC do B foi baterista profissional de uma banda, cujo nome sequer é citado. Possivelmente, graças a experiência musical da médica/política/sindicalista a “artista” foi a escolhida para empurrar com a barriga, durante pouco mais de 2 anos, a secretaria de cultura do Rio de Janeiro.
Hoje a imprensa informa que Ana de Hollanda, após longo período de fritura, acaba de deixar o Ministério da Cultura, e o nome mais cotado para ocupar o cargo vago é a da psicóloga e mãe do humorista Supla, Martha Suplicy. Mais uma autêntica piada dos nossos políticos.
A cultura continua sendo usada como uma espécie de cala-boca para ocupar políticos e camaradas sem mandato.