País sem memória, realmente não é novidade. E isso se torna ainda pior quando alcança os meios em que deveriam ter a obrigação de manter a memória sempre viva, clara e arejada. Dentro da mídia, a profissão de vocês é a que mais sofre mesmo. Tirando os baladeiros, é um profissão relegada ao anonimato mesmo, senão à discriminação! Aqui ninguém vê com bons olhos tal profissão, é encarada como fosse coisa de vagabo que cresceu mas não se deu conta, coisa de perde-tempo infantil. Enquanto o país segue esquecendo seu passado, segue também incapaz de construir seu futuro. No fim, somos mesmo apenas rebanho: rés para abate.
Nascido no RJ, em 1962, cartunista e pesquisador, iniciou suas atividades como artista gráfico, em 1985, na imprensa sindical. Logo a seguir, publicou desenhos no Jornal do Commercio. A Partir de 1988, atuou como professor de desenho no Senac, permanecendo nesta instituição por 11 anos. Por ocasião dos 50 anos de Chico Buarque, em 1994, idealizou e organizou a exposição de caricaturas e ilustrações “Imenso Cordão”, no Museu Nacional de Belas Artes. Semelhantemente, concebeu e montou exposições no Sesc, Espaço Cultural da Aeronáutica – Encaer, CREA e Aeroporto Internacional Tom Jobim. Foi um dos curadores da mostra “Traços Impertinentes”, que encerrou as homenagens do Centenário da ABI, em março de 2009, no Centro Cultural da Justiça Federal, Rio de Janeiro. Numa parceria com o artista plástico Jorge de Salles, foi o curador da exposição Nássara 100 anos, que comemorou o centenário do caricaturista e compositor, no Centro Cultural Justiça Federal, que ficou em cartaz entre dezembro de 2010 a fevereiro de 2011.
Assina, desde 2003, a coluna “Desenharte”, no Jornal de Letras, editado por Arnaldo Niskier. Neste espaço, comenta e divulga novidades sobre o mundo do desenho.
5 comentários:
QUE BELA IMAGEM HISTÓRICA!
GUARDE COM CARINHO!
ABRAÇÃO!
País sem memória, realmente não é novidade. E isso se torna ainda pior quando alcança os meios em que deveriam ter a obrigação de manter a memória sempre viva, clara e arejada.
Dentro da mídia, a profissão de vocês é a que mais sofre mesmo. Tirando os baladeiros, é um profissão relegada ao anonimato mesmo, senão à discriminação! Aqui ninguém vê com bons olhos tal profissão, é encarada como fosse coisa de vagabo que cresceu mas não se deu conta, coisa de perde-tempo infantil.
Enquanto o país segue esquecendo seu passado, segue também incapaz de construir seu futuro.
No fim, somos mesmo apenas rebanho: rés para abate.
Olá amigo Zé Roberto, fiz uma caricatura sua, espero que goste. Depois confira no meu site www.manohead.com
paz e tinta!!!
Cara, que triste o fim da história de vida dele.....
cade a famila ? quem deve levara frente o legado ! ou não !?
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